Juramento do biólogo..



"Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz".





Biólogo

Biólogo = Amor pela vida!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Novo perfil para os biólogos

A crescente necessidade de diálogo entre as especialidades que envolvem automação e biologia sintética estão formando uma nova e promissora área de atuação para pesquisadores que trabalham com ciências moleculares, ciências da computação, bioinformática e ciências da saúde, entre outros campos do conhecimento. Divulgar essa nova área interdisciplinar foi o principal objetivo doWorkshop on Synthetic Biology and Robotics, que foi realizado no dia 24 de fevereiro, em São Paulo.

O evento, organizado pela FAPESP e pelo Consulado Britânico em São Paulo, integrou a Parceria Brasil–Reino Unido em Ciência e Inovação.De acordo com a coordenadora do evento, Marie-Anne Van Sluys, professora do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), a conexão entre biologia sintética e robótica terá importância crucial no futuro. Tendência que deverá exigir qualificações especiais para os biólogos.

“Precisamos gerar um novo perfil de profissional da área de biologia que seja capaz de transitar com desenvoltura pela área de computação, aplicando a robótica tanto no que se refere à idealização de experimentos como na exploração de bancos de dados com imensos volumes de informação”, disse à Agência FAPESP.

Segundo Marie-Anne, o workshop esperou trazer um novo olhar sobre a biologia. “Esse novo olhar demanda uma formação que, desde muito cedo, seja capaz de transitar em diferentes áreas de especialização. A atuação dos biólogos ‘clássicos’ sempre será fundamental para gerar conhecimento. Mas precisamos também identificar novos profissionais capazes de transitar em áreas como computação, química e bioquímica, física e biologia”, disse.

O evento pretendeu aproximar essa nova realidade da comunidade científica, estimulando a reflexão sobre as possibilidades de aplicação desse conhecimento interdisciplinar aos grandes programas de pesquisa da FAPESP.

“Essa perspectiva será certamente útil, por exemplo, para o Programa Biota, na síntese de moléculas ativas, para o BIOEN, em um contexto industrial, ou mesmo para o Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais, na interpretação de adaptação ao ambiente”, disse.

Há pesquisadores no Brasil criando novos modelos biológicos e novas moléculas para testá-las em doenças, controle de parasitas no campo ou desenvolvimento de novas drogas, por exemplo. A automação que esses estudos demandam consiste em desenvolver robôs capazes de executar os experimentos. Para isso, é preciso ainda identificar que tipo de conhecimento biológico prévio a máquina precisará.

“De um lado, é preciso gerar a molécula e de outro lado temos que identificar o receptor que acreditamos será afetado pela droga. Precisamos de automação para as duas tarefas, porque às vezes uma pequena mudança na molécula é suficiente para definir a interação. E temos que verificar qual é a melhor interação”, afirmou Marie-Anne.

Tradicionalmente, os cientistas sintetizavam uma molécula e mudavam pontualmente seus aminoácidos para observar as alterações. “Hoje, podemos automatizar esse processo, sintetizando milhares de moléculas e testando milhares de variações no receptor de membrana”, afirmou.

Fonte: Agencia FAPESP
Modificado por Nathalia


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Uma das formas de avaliação dos resultados deste projeto é a partir das postagens de vocês. Comentem!